Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Ruan Carlos Naysinger de Aquino, 22 anos, assassinado a tiros quando caminhava pela Rua Cyro de la Vega, em frente a um terreno, no Bairro Juscelino Kubitscheck
O Tribunal do Júri de Santa Maria absolveu, na tarde desta quarta-feira, um jovem de 20 anos que estava sendo acusado de homicídio qualificado, ocorrido em fevereiro de 2017. O pedido foi feito pelo Ministério Público, depois que uma das testemunhas de defesa prestou novo depoimento à Polícia Civil, na semana passada. Jéferson Nícolas do Canto Batista respondia pela morte de Ruan
Carlos Naysinger de Aquino, à época com 22 anos.
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De acordo com a defensora pública Valéria Brondani, que atuou na defesa do réu, a ex-companheira de um familiar de Batista foi até a delegacia de polícia e alegou que o ex-companheiro havia pedido para que ela afirmasse que os dois estavam juntos no dia do crime, e chegou a ameaçar a mulher. Com o término do relacionamento, a jovem decidiu mudar a versão do depoimento, e alegou ter visto o ex-companheiro sair de casa portando uma arma.
- Ela disse que os dois acabaram brigando e ela resolveu mudar a versão. Inclusive, o relato dela é o mesmo que foi feito por outras quatro pessoas. FIcamos felizes por termos conseguido a absolvição do réu hoje - comentou a defensora.
O CASO
Ruan Carlos foi morto a tiros enquanto caminhava pela Rua Cyroo de la Vega, no Bairro Juscelino Kubitschek, por volta das 16h30min do dia 15 de fevereiro de 2017. No final da tarde, Batista foi preso em flagrante, nas proximidades do local do crime, e encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). A suspeita da polícia, na época, era que os dois jovens tinham uma rixa antiga. Em depoimento à polícia, o jovem negou a autoria do crime.